Juan Ecard - 6 semana
21/07/2014 - 25/07/2014
Os alunos do
quarto ano de construção naval realizaram uma atividade de reconhecimento de
classes náuticas, na qual foi explicada a relação de lanchas, quando os alunos
puderam conferir que cada modelo possui seu próprio casco como, por exemplo, a
lancha C215, tem uma proa mais ligada a um catamarã. Isso faz com que ela
deslize sobre a água e tenha um melhor desempenho no mar.
O dia foi todo
planejado para a construção naval, ou seja, os alunos tiveram durante toda a
carga horária de estágio, atividades de construção naval. Foram todos divididos
em grupos, os quais foram fazer tarefas diferentes. O grupo o qual fiquei
encarregado tinha o trabalho de iniciar adaptação de um picadeiro (peça que
sustenta a estrutura a ser montada de um barco). O picadeiro precisara obter
três metros de comprimento, para que o projeto que será executado sobre ele,
possa ser iniciado e concluído com êxito.
A restauração do picadeiro não
fora completada neste dia de trabalho, deixando para finalizar, a colocação de
algumas peças estruturais de fixação de balizas.
Foi realizada
uma atividade prática/teórica sobre circuito elétrico, na qual os alunos do
quarto ano do Instituto Politécnico da UFRJ obtiveram uma experiência na área
física, que envolve tensão elétrica, voltagem, resistência elétrica e todo o
básico que é envolvido neste assunto. A atividade fora iniciada com a prática
de montagem de um circuito elétrico simples, no qual os alunos foram separados
em equipes de três. Na tarefa, os alunos recebiam uma alavanca (a que serviria
como interruptor), uma chave de fenda (para apertar/desapertar o parafuso que
ligaria os fios do circuito ao interruptor), fios com pontas machos e fêmeas
(para a montagem do circuito) e uma lâmpada abrigada sobre um bocal, o qual
estava sustentando a estrutura de luz que se montava a partir de um pequeno
pedaço de madeira. Como primeira tarefa,
os alunos tiveram de montar um circuito simples, no qual havia apenas uma
lâmpada. A montagem fora efetuada com sucesso, coligando um fio de uma ponta
macho (que seria colocada na tomada) e uma fêmea (que seria ligada ao
interruptor, para a passagem de corrente) ao interruptor. Após a ligação do
primeiro fio, um segundo fio deveria ser ligado à lâmpada. A estratégia
abordada fora à mesma utilizada para ligar o interruptor, à tomada, fazendo com
que a corrente pudesse passar por ali, chegando até a lâmpada. O terceiro passo
fora pegar um fio com duas pontas macho (para que uma ponta pudesse ser ligada
ao bocal fêmea da lâmpada e a outra, na tomada) e montar o circuito. Ao ligar o interruptor, a lâmpada estava
acesa. Vendo isto na teoria, vimos que um circuito elétrico simples, necessita
de dois pontos de rede elétrica. O primeiro vai em direção à chave de rede
(objeto que tem a função de abrir, ou fechar o circuito, como o interruptor) e
o segundo leva a energia até o primeiro ponto, para que ela continue a trafegar
pelo sistema montado. Em um circuito elétrico fechado, os elétrons procuram formar
um equilíbrio de energia, formando um fluxo de elétrons tentando estabilizar-se
naquela área. Por isso, quando o circuito é aberto, não há fluxo de elétrons
tentando estabilizar-se em determinada área e, não havendo fluxo de elétrons,
não há energia. Após a explicação teórica sobre circuito simples, os alunos
foram redirecionados à bancada, onde agora a tarefa era a montagem de um
circuito paralelo, no qual agora havia duas lâmpadas a serem ligadas, mas o
circuito paralelo permite que se desatarraxarem uma delas, a outra permanece
acesa. Porém, na primeira tentativa, os alunos formaram um circuito similar ao
simples, o qual quando se desatarraxava uma lâmpada, a outra se apagava. Este
sistema que fora montado de forma errada é chamado circuito em série, o qual é
usado para formar um padrão de lâmpadas, como em uma quadra de futebol de
salão, a qual tem seus refletores acendidos todos juntos e quando se apaga um,
o outro também é apagado. Enquanto no
circuito paralelo (o qual é utilizado em construções civis, como em casas,
prédios, rodoviárias entre outras), para que a lâmpada não se apague, é preciso
conectar um caminho alternativo para que o elétron possa passar, em caso de
interrupção do caminho, como o que acontece quando se desatarraxa uma lâmpada.
A aula foi
bastante esclarecedora em termos de circuito, pois a maioria dos alunos não
continha conhecimento algum em elétrica. Os alunos, após formarem seus
circuitos, utilizaram o amperímetro (aparelho de medir a corrente elétrica,
resistência elétrica e a tensão elétrica do circuito) para que pudessem com a
prática, aprender a utilizar um aparelho de manutenção de circuitos. Ao fim da
aula, exercícios foram passados para que houvesse o aprendizado de fórmulas
físicas, que ajudam a descobrir a voltagem, a resistência ou a potência de um
determinado circuito.
A atividade
destinada a este dia, fora aula prática de vela, na qual os alunos começaram a
obter uma melhor prática de regata, onde competiram entre si e aprenderam
através da prática, como seguir a direção do vento em um veleiro. O vento
predominante do dia era o Noroeste.
A aula fora
destinada à escrita do blog do quarto ano de construção naval, na qual a rede
social do curso começou a ser utilizada neste ano letivo.
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